segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Viva a vida? Viva o comercio? Viva o sexo? ou viva o descaso e omissão pela miséria brasileira?


Eu me arrisco a "SER CHATO" pois é o que se ouve quando se tenta ter uma outra avaliação sobre essa fervorosidade erotica, esse ácido corrosivo de massa cefálica que é o carnaval. Ouço dizer também que por mais que digam que o carnaval é o ópio do povo, diante de tantas atrocidades e problemas que enfrentamos todos os dias nesse país, ele nunca vai deixar de existir, e que esse ópio é necessário, pois o povo brasileiro sofrido merece brilhar pelo menos uma vez, já que espera o ano todo por isso e já se acostumou não tem jeito. Esperar é o que mais fazemos por toda nossa vida. Aguardar respostas que com muita dificuldade são ditas e, quando são, já que pensar sobre os problemas é coisa pra velho, pra gente chata e careta. Então vamos povo meu, vamos cantar e pular pela nossa falta ou pelo nosso excesso. Depois - continuando com a minha chatice - voltemos pra casa, todos cansados com suor no corpo e deitemos depois de termos nos purificado, assim, suportaremos o peso do salário e a corrupção que nos assola a todo momento, aliás, o vício sempre foi muito mais procurado do que a virtude. O que é virtude? Alguém pode me ajudar com essa minha dúvida?

Mesmo sendo confuso eu me arrisco em falar de você...


Como explicar a dor em seu sentido mais exato, pela razão? Ela é sentida, é sentimento... podemos avalia-la, rebusca-la, inferi-la, corteja-la... podemos tudo... e mesmo assim corremos o risco de dogmatizar essa força de expressão... mas sentir, é só você, e apenas você que experimenta do seu jeito... ela é única e exclusiva. Ela pode vir de várias formas e, assim, ela se torna ela, cada vez que ela vem, de mesmo nome, mas com outra cara. O mais humano, não está em avalia-la, mas em poder reconhecer que ela faz parte de você. Mais subjetivo do que a dor é não poder respirar pela via da alegria ou pelo horror.