sábado, 27 de julho de 2013

“Chacina da Lapa” será pauta de reunião da Comissão da Verdade.


Publicado em 31 de julho de 2012 às 4:06 pm


Em dezembro de 1976, dois dirigentes do PCdoB foram assassinados pelas forças militares



Por Mario Henrique de Oliveira

A modesta casa na Lapa que foi palco de um sangrento assassinato (Foto: Acervo Público de São Paulo)
A Comissão Da Verdade Municipal Vladmir Herzog voltará a se reunir nesta quinta-feira, 2 de agosto, às 13 horas, na Câmara Municipal de São Paulo, para debater um episódio que ficou conhecido como “Chacina da Lapa”, ou “Massacre da Lapa”, ocorrido em dezembro de 1976. Na ocasião o exercito brasileiro invadiu uma casa na Rua Pio XI, 767, onde estava sendo realizada uma reunião dos dirigentes do PC do B, matando duas pessoas.
A ação por parte das forças ditadoras só foi possível devido a uma traição. As reuniões eram marcadas sem que os próprios participantes  soubessem onde seria o local Eles eram buscados em um ponto marcado e levados de olhos vendados até onde seria realizado o encontro.
No entanto, Jover Telles, foi preso três meses antes e para ficar vivo entregou a reunião, antes mesmo de saber onde ela aconteceria. Os militares então armaram campana e seguiram Telles, descobrindo o local.
Como medida de segurança, as reuniões costumavam durar alguns dias e os participantes iam saindo em duplas. A ação militar teve início quando os militantes começaram a deixar o local. Foram presos e torturados Elza Monnerat, Aldo Arantes, Haroldo Lima, Wladimir Pomar, João Batista Drummond, Joaquim Celso de Lima e Maria Trindade. Drummond foi morto pouco depois, na sede do DOI-CODI – foi alegado que ele teria sido atropelado. O único a não ser preso foi José Novaes, que deixou a casa acompanhado de Jover Telles.
Os últimos a sair eram normalmente os líderes, que os militares acreditavam ser João Amazonas. Invadiram então a casa atirando, sem dar chance de defesa a Ângelo Arroyo e Pedro Pomar, que estava no lugar de Amazonas, então em viagem à China. O corpo de Pomar tinha cerca de 50 perfurações de bala. A polícia política remontou a cena do massacre, colocando armas ao lado dos corpos, e divulgou a falsa versão de que eles haviam sido mortos durante um intenso tiroteio.
Durante a realização da reunião da Comissão da Verdade, serão ouvidos Aldo Arantes e Haroldo Lima, que participaram daquela reunião e depois foram presos e torturados. Eles resgatarão a história deste trágico episódio. Veja também o vídeo abaixo:
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Fonte: http://revistaforum.com.br/spressosp/2012/07/chacina-da-lapa-sera-pauta-de-reuniao-da-comissao-da-verdade/

Milhares de trabalhadores organizados nas ruas não pressiona o governo, mas sim o sistema capitalista. Esse é o caminho.

Centrais sindicais defendem continuidade da luta em torno da Pauta Trabalhista

No 7º Congresso Nacional da Força Sindical, entidades confirmaram a realização de atos contra o PL das Terceirizações, no dia 6 de agosto, e a paralisação nacional do dia 30

26/07/2013



da Redação

Durante a abertura do 7º Congresso Nacional da Força Sindical, na quarta-feira (24), realizado em Praia Grande, litoral paulista, uma plenária de 4 mil pessoas de todas as centrais sindicais aprovou a continuidade das mobilizações em defesa da Pauta Trabalhista.
O evento reuniu os dirigentes de todas as centrais, que confirmaram a realização de atos contra o Projeto de Lei das Terceirizações (PL 4.330), no próximo dia 6 de agosto, em frente às entidades patronais em todo o país, além da paralisação nacional do dia 30.
Os sindicalistas também decidiram, por indicação de Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, pela realização de protestos em frente aos postos do Instituto Nacional do Seguro Social(INSS) no dia 13 de agosto, em todo o Brasil, para pressionar pelo fim do Fator Previdenciário e cobrar aumento nos proventos de aposentados e pensionistas.

Paralisação nacional
A plenária, que reuniu todas as centrais sindicais, aprovou, de forma unânime, a paralisação nacional do dia 30 de agosto, em continuidade à mobilização iniciada com o Dia Nacional de Lutas, no dia 11 de julho. “Se a presidente Dilma não sentar para negociar e atender a pauta de reivindicações dos trabalhadores, o Brasil pode parar em greve no próximo dia 30 de agosto”, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
A presidenta Dilma Rousseff foi representada por Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego. Ele reconheceu a força do sindicalismo nos movimentos sociais e disse que, para avançar, a democracia precisa de sindicalismo organizado e atuante. “A luta pela pauta trabalhista é louvável. A democracia que vivemos hoje é importante, pois permite ao trabalhador ir às ruas reivindicar suas bandeiras. E é justamente nas ruas que o trabalhador avança e conquista seus direitos”, afirmou o ministro.
O Congresso da Força Sindical termina nesta sexta-feira (26), com a eleição da diretoria da central. Com o tema “Garantir conquistas, mais empregos, direitos e cidadania”, o encontro debateu temas como crise econômica internacional e o colapso do neoliberalismo; economias emergentes, dinamismo econômico e multipolaridade; o debate estratégico sobre os rumos do desenvolvimento brasileiro; lutar para mudar a política econômica; desindustrialização e dificuldades para o crescimento robusto da economia; concluir a transição para uma nova política econômica; governos Lula e Dilma e o diálogo social: um balanço; recuperar o protagonismo do Ministério do Trabalho e Emprego; o combate às práticas antissindicais; a batalha pela Pauta Trabalhista; a agenda do Trabalho Decente e a unidade dos trabalhadores é um elemento positivo e que deve avançar.
Foto: Reprodução

Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/14467

Viva la revolucion!

Cuba comemora 60 anos do início da revolução

Oito chefes de estado de países latino-americanos acompanham festejo com o presidente cubano, Raúl Castro

26/07/2013




Acompanhado por chefes de Estado de oito países latino-americanos, o presidente de Cuba, Raúl Castro, liderou nesta sexta-feira (26), na cidade de Santiago, um ato em comemoração pelo 60º aniversário do assalto ao quartel Moncada, considerado o início da revolução no país.
Castro, irmão mais novo de Fidel, assumiu o governo do país em 2006 e têm colocado em vigor uma série de reformas sociais e econômicas, dentre elas o relaxamento das restrições para viagens e a abertura limitada para pequenos negócios e cooperativas privadas.
O evento principal de celebração começou às 7h15 locais (8h15 de Brasília) no antigo Quartel Moncada, que em 26 de julho de 1953 foi alvo da primeira, e fracassada, ação armada de Fidel Castro contra o ditador Fulgencio Bastista. Esse levante, que incluiu além disso o quartel Carlos Manuel de Céspedes, na cidade de Bayamo, e que contou também com a participação do atual presidente, é uma das datas emblemáticas do calendário político cubano ao lado do triunfo revolucionário de 1º de janeiro de 1959, e é celebrado na ilha como o "Dia da Rebeldia Nacional".
Os 60 anos do "26 de julho", como ficou conhecido depois o movimento guerrilheiro de Fidel Castro, reuniu os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro; Bolívia, Evo Morales; Nicarágua, Daniel Ortega; o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño; assim como os primeiros-ministros e líderes de quatro países do Caribe insulano: Antígua e Barbuda, Dominica, São Vicente e Granadinas e Santa Lúcia. Uma das presenças mais simbólicas neste ato é a do presidente do Uruguai, José Mujica, ex-guerrilheiro tupamaro que passou quatorze anos na prisão durante a ditadura de seu país.

Discursos
Durante seus discursos, os líderes prometeram solidariedade a Cuba, protestaram contra o "imperialismo" estadunidense e o embargo econômico de Washington, que já dura 51 anos, fizeram elogios ao ex-presidente venezuelano Hugo Chávez e disseram que a revolução cubana inspirou levantes armados e políticos em seus próprios países.
"As bandeiras da rebelião de Moncada continuam pertinentes", disse Maduro, cujo país fornece bilhões de dólares por ano em petróleo subsidiado para Cuba. "Cuba, Fidel, Raúl, a revolução cubana, inspiram os povos das nossas Américas e do mundo, acendendo a inextinguível chama da revolução", declarou Ortega.
Cerca de 10.000 pessoas, segundo a imprensa oficial cubana, assistiram ao ato realizado no Quartel Moncada. (com informações do CubaDebate.cu)
Foto: CubaDebate.cu

Fonte:  http://www.brasildefato.com.br/node/14468