quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A AGRESSÃO... SUS E CUBA EM PAUTA.

A raiva desesperada dos coxinhas no hospital Albert Einstein contra o ex ministro da fazenda, Guido Mantega, só denota o profundo descontentamento dessa elite fútil com o atual governo. Comportamento inadequado, vindo de pessoas que se consideram "superior" as demais, só podia vir de gente hipócrita, desinformada e que não sabe aceitar derrotas. Ou o leitor ainda tem dúvida que os agressores fazem parte de uma boa parcela da elite reacionária desse país? É preciso admitir que os frequentadores daquele hospital não são os usuários do programa  Mais Médicos e muito menos do Bolsa Família, ou será que são?

Pediram que Mantega fosse para o SUS ( sistema único de saúde). Que autoridade os usuários do Albert Einstein tem, para pedir, usando tom de descontentamento, que um ex ministro da fazenda seja atendido pelo o SUS? Será que algum daqueles "frequentadores" (pra não dizer clientes) estão ali de passagem, porque na verdade erraram de hospital? A hipocrisia é tanta que chega a dar náuseas.

Em defesa do SUS, quero dizer que nem os EUA tem um programa de atendimento médico, amplo e gratuito, como o nosso. Eu já estive internado em um hospital público, coberto pelo Sistema Único de Saúde, e fui muito bem tratado. Triste daqueles países onde morrem centenas de pessoas todos os dias, porque não conseguem pagar um plano de saúde, ou pela falta de um SUS.

Também mandaram o ex ministro "ir pra Cuba". Esses coxinhas são tão desinformados que mal sabem que Havana tem uma das melhores saúde do mundo. Mesmo com todo o embargo que os EUA impõem àquele país. Se Mantega fosse para Cuba, com certeza ele seria tratado muito melhor, tanto no que se refere a saúde, quanto no que se refere ao respeito dado pelos frequentadores do hospital. A final de contas os médicos cubanos tem um dos melhores atendimentos humanizados do mundo.

A direção do hospital não pode deixar isso barato. Deve analisar as imagens feita pela câmara de monitoramento e punir os responsáveis por esse crime de calúnia e difamação. E não apenas soltar uma notinha alegando profundo descontentamento, ou a imagem desse hospital, considerando um  dos melhores do país, ficará sendo a de acobertador de injúrias.


Os coxinhas precisam saber que a eleição já passou e que a nossa presidente, quer eles queiram, ou não, é Dilma Rousseff.  Seria muito melhor se eles aceitassem isso de uma vez por todas, porque o mico que estão pagando, "como bebês que choram por falta do leite", é muito grande.

SOBRE A REFORMA POLíTICA.

A reforma política deve ser votada esse ano de 2015, mas é preciso que nós estejamos sempre de olho bem aberto. Para que nada seja aprovado sem uma consulta prévia da população. A vontade do povo deve ser soberana. Por isso um plebiscito seria o melhor caminho para realizar uma reforma política de acordo com a vontade popular. Assim deve ser uma democracia que preza pelo o nome. Afinal de contas os mais interessados é a própria população que, cada vez mais, desacredita desse modelo atual de representação. Quem deve sair ganhando somos nós, o povo, e não os nossos políticos. Por isso mesmo foi pensado uma reforma política. Para que, realmente, houvesse as mudanças que a sociedade tanto precisa.


Click no quadro abaixo e reflita sobre as ações que estão sendo consideradas. Para mudar é preciso participar.




REFORMA POLÍTICA: ESTAMOS DE OLHO!

 
DIÁRIO DO GRANDE ABC
Publicado em terça-feira, 24 de fevereiro de 2015 às 19:30 Histórico
 

Comissão aprova plano para discutir reforma política em até 40 sessões

A Comissão Especial que debate a reforma política na Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta terça-feira, 24, um plano de trabalho para votar uma proposta a ser levada ao plenário em até 40 sessões. Temas espinhosos, como o sistema eleitoral ideal e o modelo de financiamento de campanhas eleitorais, serão discutidos por último por serem consideradas o "cerne" da reforma.O roteiro de trabalho apresentado pelo relator Marcelo Castro (PMDB-PI) dividiu as discussões em dois blocos: um para os temas que exigem maior debate (financiamento e sistema eleitoral) e outro com pontos menos difíceis de atingir um consenso (coincidência de eleições, fim da reeleição, duração de mandatos, suplência de senador, voto facultativo, cláusula de desempenho, coligações proporcionais, federações partidárias, prazo de filiação para disputa, "janela de filiação" e acomodação de forças políticas). Os temas do segundo bloco serão debatidos primeiro.
A primeira fase será dedicada às audiências públicas e nesta tarde foram aprovados 17 requerimentos para convidar entidades da sociedade civil, autoridades do Supremo Tribunal Federal (como os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli) e representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). A ideia é que sejam realizadas também audiências nos Estados e debates com estudiosos do tema.
O relator disse que pretende concluir os trabalhos antes das 40 sessões previstas para o funcionamento da comissão especial. "Ou fazemos diferente desta vez ou estaremos fadados ao fracasso", disse Castro, referindo-se às propostas já discutidas no Congresso e que não avançaram. O peemedebista insistiu para que os deputados "desarmem seus espíritos" e votem uma proposta com chances de passar pelo plenário.
Alguns membros da comissão questionaram a celeridade do plano apresentado pelo relator e pediram que a sociedade civil participe de todas as fases dos debates. "Nem pode ser lento demais, nem pode ser rápido demais de modo que atrapalhe a busca de consensos", argumentou Orlando Silva (PcdoB-SP). "Temos prazo, mas não podemos ter pressa", concordou o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) cobrou que a reforma também discuta a representatividade feminina na política.


 http://www.dgabc.com.br/Noticia/1234744/comissao-aprova-plano-para-discutir-reforma-politica-em-ate-40-sessoes