sexta-feira, 23 de abril de 2010

DUAS CAPAS.

A Veja tem razão. A causa das enchentes em São Paulo foram as chuvas. Está na cara que foram as chuvas. Qualquer outra acusação é demagogia eleitoral.
Obs:Como se essa parte da cidade mostrada na foto fosse a grande vítima.

A Veja tem razão. A causa das enchentes no Rio foram os governos (principalmente Lula, é claro). Está na cara que foram os governos. Qualquer outra acusação é demagogia eleitoral.
Obs:Como se o fato dele chorar fosse resolver alguma coisa.

A Veja é uma revista que tem a capacidade de produzir duas capas contraditórias e aceitá-las como verdadeiras. Tal capacidade parece com um fenômeno que Orwell descreveu da seguinte forma (substituindo o Partido pela Veja… fica perfeito):

"Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da Democracia e que a Veja o Partido era a guardiã da Democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra “duplipensar” era necessário usar o duplipensar".

DO QUE TEM MEDO?

A visão da ideologia burguesa (empresariado) aprova o gonverno Lula, mas votará na oposição no candidato José Serra. O que será que está passando pela cabeça do empresariado brasileiro? "Chuparam da fruta, mas agora estão com medo de continuarem arriscando"? Pois lembremos que no início ninguém acreditava num torneiro mecânico como presidente. As piadas ridicularizando o presidente Lula eram fortes em todo o meio social. Tiveram que engolir e hoje com a cara mais deslavada do mundo aprovam o gonverno e o crescimento da econômia, mas, no entanto, querem um representante oficial da burguesia, José Serra. Dizem que ele está mais preparado. Esquecem estes que não acreditavam na "preparação" de Lula no início da gestão. É muita contradição de uma vez só, ou é porque se trata de uma mulher no poder? O país mostra sua máscara que nunca esteve escondida, apenas camuflada. A máscara do machismo e preconceito. Vencemos e mostramos que um operário mecânico pode fazer grandes mudanças, agora é a vez de mostrar que uma mulher no poder também terá seu valor. Estamos falando de uma mulher(Dilma Rousseff) que tem história na política brasileira e muito conhedora dos projetos do gonverno Lula.

Leiam a matéria abaixo para entender mais da mente burguesa.

Empresário aprova Lula, mas vota Serra.

Cristiane Agostine e Ana Paula Grabois, de São Paulo
15/04/2010

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi bom para o setor empresarial e será lembrado como um período de forte crescimento do setor produtivo, segundo empresários e dirigentes de grandes grupos industriais. Em enquete realizada pelo Valor na terça-feira, na entrega do prêmio “Executivo de Valor 2010″, todos os que responderam à sondagem informaram que suas empresas cresceram de forma significativa nos últimos oito anos. Dos 142 empresários que participaram da pesquisa, nenhum disse que nesse período sua companhia estagnou ou encolheu. No entanto, a maioria pretende votar na oposição na eleição presidencial de outubro. José Serra (PSDB), ex-governador de São Paulo, recebeu 78% dos votos. A candidata do presidente Lula, ex-ministra Dilma Rousseff, teve 9% das intenções de voto. A pré-candidata do PV, senadora Marina Silva, conquistou 5,6% dos votos e o deputado Ciro Gomes, do PSB, teve apenas um voto, 0,7% do total.
O governo Lula é bem avaliado, segundo a sondagem: 52,8% consideram a gestão ótima ou boa e três em cada quatro empresários disseram que suas companhias ganharam muito no governo Lula. Apenas 6,3% classificam a administração como ruim ou péssima. A visão positiva em relação ao governo, entretanto, ainda não foi convertida em intenção de voto para a petista. Entre os que informaram que suas empresas cresceram muito, Dilma recebeu 9,3% dos votos e Serra, 79,4%.
Os empresários responderam três perguntas, sem se identificar e depositaram o voto em uma urna.
Durante a premiação, empresários ouvidos pelo Valor evitaram revelar a preferência por um candidato, mas apontaram a prioridade do próximo governo: o controle dos gastos públicos. A redução de gastos correntes, analisaram, ajudaria o país a ter mais recursos para investir em obras de infraestrutura. Na análise do presidente executivo da Vale, Roger Agnelli, o sucessor de Lula deverá atuar no controle de gastos. “Isso pode mexer na economia como um todo”, disse. Walter Schalka, presidente da Votorantim Cimentos, reforçou: “Não podemos ficar sustentando a máquina pública. Precisamos de um choque de gestão”.
A questão é mais relevante do que uma eventual mudança no câmbio, avaliou Harry Schmelzer Junior, presidente da WEG. “É preciso ter controle de gastos. Mesmo quando a economia está favorável o governo continua aumentando o custeio. É o problema do governo e Dilma vai ter que mostrar como vai reverter isso.”
Para empresários, ainda não está claro qual candidato está mais identificado com a questão cambial ou com o controle de gastos. Na avaliação de Mario Longhi, CEO da Gerdau Ameristeel, “é muito cedo para saber qual vai ser o posicionamento dos candidatos”. “É preciso saber o que cada um vai defender”, afirmou. Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas, contudo, já definiu o voto e considera que Serra tem perfil adequado para reduzir gastos correntes. “O controle maior do gasto público e a reforma tributária terão que sair. É o que vai desonerar a produção e fazer o Brasil crescer. Serra está mais preparado, tem mais arcabouço para fazer essa mudança”, disse Janot.
A maioria dos empresários disse não ter perspectiva de grandes mudanças no rumo da economia. Seja quem for o sucessor de Lula, deverá manter os eixos básicos da política econômica conduzida pelo governo federal. “Pode girar dez graus para a direita, dez graus para a esquerda, mas não vai mudar muito mais do que isso. O que aconteceu em 2002 não se repetirá. A campanha terá a tranquilidade de 2006″, afirmou Schalka. “A mudança econômica que qualquer um dos candidatos fará será marginal.” Para o presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, a “agenda está dada: responsabilidade fiscal, investimento e câmbio flutuante.” Agnelli, da Vale, ressaltou que “o rumo está traçado” e “não haverá mudanças”. Empresários, no entanto, ressalvam que pouco foi dito até agora pelos pré-candidatos sobre o tema.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deve manter a prioridade à formação de grandes conglomerados nacionais, defenderam empresários como Walter Schalka. “O trabalho que (Luciano) Coutinho fez no BNDES foi fantástico. Gerou investimentos e competitividade. Precisamos incentivar esse tipo de ação para ter representatividade maior na economia internacional”, analisou. A estratégia do BNDES, no entanto, não tem consenso. “O banco poderia se voltar para pequenas e médias empresas”, comentou o diretor presidente da Natura, Alessandro Carlucci. “Tem que ter equilíbrio e é preciso contemplar todos os lados”, disse Schmelzer Junior.
O governo Lula, na visão de empresários, acertou ao promover uma política de valorização do salário mínimo, “que ajudou a aumentar o consumo e estimular a economia”, e na criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “A política do salário mínimo é boa e deve ser mantida. É melhor do que o Bolsa Família, que é bom, mas não é sustentável”, comentou Carlucci. Poucos sugeriram mudanças profundas no PAC, principal programa do governo e bandeira de Dilma na campanha eleitoral, mas apontaram que é preciso ter mais “velocidade” e “investimentos” no programa.
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BERTOLD BRECHT.

Elogio da dialética
(Bertold Brecht)

A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros.
Os dominadores se estabelecem por dez mil anos.
Só a força os garante.
Tudo ficará como está.
Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores.

No mercado da exploração se diz em voz alta:
Agora acaba de começar:
E entre os oprimidos muitos dizem:
Não se realizará jamais o que queremos!
O que ainda vive não diga: jamais!
O seguro não é seguro. Como está não ficará.
Quando os dominadores falarem
falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer: jamais?l
De quem depende a continuação desse domínio?
De quem depende a sua destruição?
Igualmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Quem reconhece a situação como pode calar-se?
Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.
E o "hoje" nascerá do "jamais".

O JOGO SUJO COMEÇOU!


A guerra já começou e a coisa tá mais feia e mais forte do que pensamos. O candidato tucano José Serra já fez sua aliança suja com os grandes empresários donos da mídia massificadora brasileira. Isso mesmo, aquela que comanda massas e que adora dizer mais de uma vez no mesmo jornal que o candidato Serra está na frente nas pesquisas realizadas até hoje. Comessemos pelo fato do presidente Lula ter 75% de aprovação no seu mandato, isso pesquisas feitas a um tempinho atrás - tudo bem que o candidato a presidente não é o Lula e sim a ex chefe da casa civil Dilma Roussef - o que nos faz pensar então que somos um país muito machista de não acreditar que uma mulher conseguirá administrar bem o país? é isso? Se a candidata promete continuar todos os projetos do atual presidente e com muito mais força como vem dizendo em suas apresentações públicas, ou pelo menos insinuando, já que ainda não pode fazer comícios, o que mais podemos esperar de uma candidata braço forte do presidente Lula a quem tanto confia se não acreditar na mesma? Vamos apoiar o Tucano Serra e acreditar que ele irá continuar também com os projetos atuais porque ele nos passa mais confiança por ser homem? Se as pesquisas estão certas eu não posso deixar de pensar dessa forma. O preconceito também impera. Agora se não, o acordo entre o tucano e os grandes empresários, latifundiários de total direita está forte e com o nó muito bem amarrado. Apontemos duas emissoras totalmente parciais e isso não dá nem pra ficar em dúvida tamanha é a descaração. O jornalista do SBT Carlos Nascimento entrevistou o candidato Serra e fez perguntas tão apaziguadoras que dava até nojo deixando o tucano super a vontade, como se estivesse em casa, para responder suas propostas políticas. Disse que irá continuar com o projeto Bolsa família, mas que vai investir em campo de trabalho para que aqueles que já recebem o dinheiro tenham como não precisar mais do benefício futuramente. Disse também que a violência por começar através do contrabando de armas e de drogas é uma causa do governo federal e que vai pegar pesado com isso. Entre outros blá, blá, blá. Já vimos a direita no poder e não podemos esquecer do descaso pelo os mais pobres, não esqueçamos que o país que não tinha projetos como esses que temos agora como o Bolsa Família, o Proúni, o PAC... Sem falar que o país vem crecendo cada vez mais ganhando muito mais visibilidade lá fora (exterior) nas negociações internacionais. Isso tudo está sendo ponto de partida pra direita. Agora querem voltar, a elite quer voltar ao poder e pegando rabeira nos projetos do presidente Lula. Nada bobo esse Serra heim? Nunca se valorizou tanto as nossas empresas como nessa atual gestão, no entanto, na época de Fernando Henrique (ex presidente de direita) o que mais se tinha era empresas brasileiras sendo vendidas para multinacionais extrangeiras e hoje nós estamos vendo no que isso deu. A Vale do Rio Doce superfaturou, mas não é mais nossa. A antiga telesp, agora atual telefonica, primeira no ranqing do Procon, por causa dos péssimos serviços e abusos de valores, tem nos deixado de "cabelo em pé". Isso é só o começo que lembrei para chorar um pouco o passado da direita. Voltando a mídia, apontemos a outra emissora que não faz questão de mostrar a que veio. A emissora dos latifundiários que odéia o presidente Lula por não pegar pesado com o movimento dos Sem Terra, é ela mesma a Band. O jornalista Bóris Casoy deixa claro, pra um bom entendedor, as suas críticas a candidata Dilma Roussef do PT, e claro repetindo mais de uma vez o avanço do tucano nas pesquisas. Sem falar que as críticas feitas a candidata Dilma não fica só no jornal, programa de humor da mesma emissora (CQC) também faz questão de ridicularizar a petista para que essa seja mal vista e mal interpretada. A mídia elitista vem com tudo para não perder nada do que já tem, pois a intenção é lucrar cada vez mais explorando quem não tem nem pra onde correr. Fiquemos de olhos bem abertos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010


O amor... Ah o amor. O amor é uma taça de cristal tão delicada que chega até dar medo de tocar e com a própria aspereza dos dedos chegar a quebrar. É uma instabilidade dentro de uma estabilidade ilusória. Chega a ser um olhar suave mergulhado de azedume. Somos tão frágeis, tão profundamente frágeis que estamos permanentemente presos ao amor, a essa confusão de sentidos, de complementação. É um mergulho no outro onde nossa intimidade mais secreta se mostra apanágio do sofrimento ao mesmo tempo enaltecida.

BRASIL, UM PAÍS DE POUCOS.

Somos o vômito de uma mídia cruel e calculista!!!
A autônomia do brasileiro é roubada por falta de uma educação que seja acessível e de qualidade e por estarmos massificados, "coisificados", somos o fetiche um do outro, engolidos por nossa própria ignorância. A mídia só nos dá o que queremos "religião, futebol e pornografia. Todos os dias a mesma coisa, novela, meia dúzia de notícias conduzidas a um fim e muito desgraça a ser mostrada, a perversão nossa de cada dia mascarada, enaltecida como um encantamento que não nos deixa desvendar seu verdadeiro significado. O massacre do trabalho explorador e de noite a novela para compensar o suor perdido o dia todo, a ilusão de um dia estar no lugar da protagonista rica da novela, sofrimentos noveleiros que nem aos pés chega do sofrimento da operária do dia a dia que se divide em empregada, mãe e esposa. Mais a noitinha uma oração, entrega ao "senhor" ( aquele do céu) suas mazelas, suas dores profundas, seu cansasso e pede como uma desesperada melhorias de vida. Contemplação sempre foi o alvo perfeito de ideólogos carniceiros para arrancar daqueles que já não sabem nem mais o que dar fora o seu sangue, sua saúde, sua vida. Que muro irão construir as crianças pobres desse país, perante tanta ignorância por falta de oportunidade, a não ser continuar fortificando os muros dos seus senhores?

domingo, 18 de abril de 2010

PROGRESSO HUMANO.


Progredimos? O que seria progredir? Tecnologicamente podemos dizer que sim, afinal o que mais temos é progresso nas técnicas. Praticamente quase todos os dias vemos a mídia informar o avanço do progresso tecnológico. Cada vez mais nossa ambição aumenta por novas descobertas para satisfazer nosso ego mesmo que isso dê um prejuizo sem tamanho para o meio ambiênte. O que queremos é lucrar. Queremos também conforto, conforto e mais conforto. Pois confortavelmente não estamos mais perante a exploração tamanha dos recursos naturais. Catastrofes e mais catastrofes surgindo de todos os lugares e nós... Ah!! rsrsrsr... Bom, enquanto não chegar aqui na minha cidade e destruir com o meu precioso conforto eu avanço. A luta pelo progresso não pode parar. Voltamos a falar mais um pouco sobre a palavra progresso. Quero saber se nós seres humanos progredimos. Afinal, o ser humano progrediu? 70 milhoes de mulheres todos os anos morrem por causa do aborto clandestino, 86 paises são contra atos homossexuais dos quais variam entre reclusão, prisão perpétua ou pena de morte "Pesquisa divulgada nesta terça-feira pela CNT-Sensus aponta que 90,9% dos brasileiros consideram que a violência aumentou nos últimos anos no país. A pobreza e a miséria foram citadas por 24,1% dos entrevistados como as principais causas da violência, seguida pela Justiça falha, tráfico de drogas, leis brandas, corrupção policial e falta de policiamento". O progresso que mais precisamos anda muito lento, quase parando, esse progresso é o progresso humano.