terça-feira, 6 de outubro de 2009

O que está por trás do golpe?


ABAIXO A DITADURA EM HONDURAS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Manuel Zelaya aceita fazer acordo com os ditadores para restituir seu cargo de presidente de Honduras, mas no acordo está a diminuição do poder e ser julgado pela corte suprema. Eu gostaria de saber que tipo de democracia é essa em que vivemos ditada pela burguesia, ou seja, só podemos ir até onde ela ( a classe burguesa) nos permite, se não, é golpe na certa. Somos uma maioria pobre, sem grana, miseráveis tendo que se acostumar com o básico, feijão, arroz e "mistura" isso quando não falta a "mistura", laser é uma quimera, quando não temos que nos contentar com um churrasquinho (carne de terceira) no final de semana. E isso tudo pra dizer que não temos democracia, nunca tivemos democracia, ela nunca funcionou porque nunca existiu, existe pra quem tem grana, pra quem faz parte da elite de um país afirmando a opressão de uma classe sob outra. Em Honduras um presidente não pode propor um plebiscito para instaurar uma assembleia constituinte sobre um segundo mandato o que já acontece em muitos outros países, porque a corte suprema daquele país não permite dizendo que está ferindo a constituição hondurenha indo contra a constituição. Honduras não se diz um país democratico? E o povo, o povo não tem voz? Por quê? Quais são os interesses que estão por trás desse "não pode"? Será que é somente porque é contra a constituição? E que constituição é essa que não pode ser alterada com a voz do povo? Falando francamente podemos adiantar que o presidente mexeu na "fatia do bolo" aumentando um pouquinho para quem morria de fome, mas a burguesia é tão carniceira, tão tremendamente egoísta que nada que perder por mais que já tenha. Assim o golpe anda de mãos dadas com o presidente das industrias e enquanto isso o povo morre nas ruas clamando por justiça.

Meta-física.

Horário? 23:15... do meu lado esquerdo uma estrela piscando e do meu lado direito a lua brilhando fortemente cheia de potência, e entre as duas eu com minha subjetividade pensando, achando, calculando no meio de um silêncio absurdo. A empiria me devora ao mesmo tempo que devoro aquilo que faz parte do empirico.