quarta-feira, 21 de abril de 2010


O amor... Ah o amor. O amor é uma taça de cristal tão delicada que chega até dar medo de tocar e com a própria aspereza dos dedos chegar a quebrar. É uma instabilidade dentro de uma estabilidade ilusória. Chega a ser um olhar suave mergulhado de azedume. Somos tão frágeis, tão profundamente frágeis que estamos permanentemente presos ao amor, a essa confusão de sentidos, de complementação. É um mergulho no outro onde nossa intimidade mais secreta se mostra apanágio do sofrimento ao mesmo tempo enaltecida.

BRASIL, UM PAÍS DE POUCOS.

Somos o vômito de uma mídia cruel e calculista!!!
A autônomia do brasileiro é roubada por falta de uma educação que seja acessível e de qualidade e por estarmos massificados, "coisificados", somos o fetiche um do outro, engolidos por nossa própria ignorância. A mídia só nos dá o que queremos "religião, futebol e pornografia. Todos os dias a mesma coisa, novela, meia dúzia de notícias conduzidas a um fim e muito desgraça a ser mostrada, a perversão nossa de cada dia mascarada, enaltecida como um encantamento que não nos deixa desvendar seu verdadeiro significado. O massacre do trabalho explorador e de noite a novela para compensar o suor perdido o dia todo, a ilusão de um dia estar no lugar da protagonista rica da novela, sofrimentos noveleiros que nem aos pés chega do sofrimento da operária do dia a dia que se divide em empregada, mãe e esposa. Mais a noitinha uma oração, entrega ao "senhor" ( aquele do céu) suas mazelas, suas dores profundas, seu cansasso e pede como uma desesperada melhorias de vida. Contemplação sempre foi o alvo perfeito de ideólogos carniceiros para arrancar daqueles que já não sabem nem mais o que dar fora o seu sangue, sua saúde, sua vida. Que muro irão construir as crianças pobres desse país, perante tanta ignorância por falta de oportunidade, a não ser continuar fortificando os muros dos seus senhores?