sábado, 27 de julho de 2013

Milhares de trabalhadores organizados nas ruas não pressiona o governo, mas sim o sistema capitalista. Esse é o caminho.

Centrais sindicais defendem continuidade da luta em torno da Pauta Trabalhista

No 7º Congresso Nacional da Força Sindical, entidades confirmaram a realização de atos contra o PL das Terceirizações, no dia 6 de agosto, e a paralisação nacional do dia 30

26/07/2013



da Redação

Durante a abertura do 7º Congresso Nacional da Força Sindical, na quarta-feira (24), realizado em Praia Grande, litoral paulista, uma plenária de 4 mil pessoas de todas as centrais sindicais aprovou a continuidade das mobilizações em defesa da Pauta Trabalhista.
O evento reuniu os dirigentes de todas as centrais, que confirmaram a realização de atos contra o Projeto de Lei das Terceirizações (PL 4.330), no próximo dia 6 de agosto, em frente às entidades patronais em todo o país, além da paralisação nacional do dia 30.
Os sindicalistas também decidiram, por indicação de Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, pela realização de protestos em frente aos postos do Instituto Nacional do Seguro Social(INSS) no dia 13 de agosto, em todo o Brasil, para pressionar pelo fim do Fator Previdenciário e cobrar aumento nos proventos de aposentados e pensionistas.

Paralisação nacional
A plenária, que reuniu todas as centrais sindicais, aprovou, de forma unânime, a paralisação nacional do dia 30 de agosto, em continuidade à mobilização iniciada com o Dia Nacional de Lutas, no dia 11 de julho. “Se a presidente Dilma não sentar para negociar e atender a pauta de reivindicações dos trabalhadores, o Brasil pode parar em greve no próximo dia 30 de agosto”, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
A presidenta Dilma Rousseff foi representada por Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego. Ele reconheceu a força do sindicalismo nos movimentos sociais e disse que, para avançar, a democracia precisa de sindicalismo organizado e atuante. “A luta pela pauta trabalhista é louvável. A democracia que vivemos hoje é importante, pois permite ao trabalhador ir às ruas reivindicar suas bandeiras. E é justamente nas ruas que o trabalhador avança e conquista seus direitos”, afirmou o ministro.
O Congresso da Força Sindical termina nesta sexta-feira (26), com a eleição da diretoria da central. Com o tema “Garantir conquistas, mais empregos, direitos e cidadania”, o encontro debateu temas como crise econômica internacional e o colapso do neoliberalismo; economias emergentes, dinamismo econômico e multipolaridade; o debate estratégico sobre os rumos do desenvolvimento brasileiro; lutar para mudar a política econômica; desindustrialização e dificuldades para o crescimento robusto da economia; concluir a transição para uma nova política econômica; governos Lula e Dilma e o diálogo social: um balanço; recuperar o protagonismo do Ministério do Trabalho e Emprego; o combate às práticas antissindicais; a batalha pela Pauta Trabalhista; a agenda do Trabalho Decente e a unidade dos trabalhadores é um elemento positivo e que deve avançar.
Foto: Reprodução

Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/14467

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