quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A EDUCAÇÃO PEDE SOCORRO NO PARANÁ.




A crise política no Paraná está cada vez mais conturbada. O Estado está passando por sérios problemas financeiros e políticos, ou seja, de acordo com alguns parlamentares da oposição o atual governador sabia que da crise financeira em que o Paraná estava sofrendo, mas mesmo assim escondeu da população para ganhar as eleições. O caso mais sério está sendo da educação. A greve que os professores estão fazendo devido a falta de compromisso, pelo o governador do Estado, Beto Richa, com os direitos conquistados pela categoria, durante anos de luta, está sem data para acabar. Os professores do Paraná estão lutando pela qualidade do ensino e não querem que o retrocesso acabe vencendo, prejudicando ainda mais a educação que já não anda bem.

Os docentes do ensino básico estão de parabéns, pois através de muita luta e saindo ás ruas da capital, Curitiba, enfrentaram a polícia em frente a assembleia legislativa, conseguiram com que o projeto, considerado como "pacotaço" não fosse votado. Mesmo assim, como o governador não desconsiderou de voltar com o projeto e coloca-lo em pauta, os professores fazem vigília em torno da sede do governo, com direito a barracas armadas. Outros Estados como o de São Paulo, onde a educação está praticamente um caos, com índices de ruim a péssimo, por causa de uma aprovação automática que faz com que os alunos passem de ano sem aprender o básico de escrita e calculo, deveriam seguir o mesmo exemplo, mas, acredito eu, que devido a um concurso público para o magistério autorizado pelo governador, Geraldo Alckmin,  e realizado em 2013, faz com os professores fiquem estagnados aguardando serem chamados, mas sem grandes esperanças de qualidade depois de serem efetivados. Ou seja, por uma questão de interesses particular, devido a uma boa parcela de docentes que sairão ganhando com o concurso, a categoria não se organiza em  torno de uma greve por mudanças para melhoria da educação. A quantidade de professores que trabalham para o governo sem direitos, por não estarem efetivados, é muito alta. Por isso a estabilidade profissional fica em primeiro plano.

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