Publicado em 27/10/2010
Fraude no Metrô: PT quer suspender licitação e afastar responsáveis
Fraude no Metrô: PT pede na Justiça suspensão de licitação e afastamento dos responsáveis.
Na Justiça, o PT pede suspensão da licitação
O Conversa Afiada reproduz comunicado do PT sobre a polêmica licitação do metrô de SP:
Fraude no Metrô: PT pede na Justiça suspensão de licitação e afastamento dos responsáveis
A Bancada do PT na Assembleia
Legislativa de São Paulo está requerendo dos Ministérios Públicos
Federais e Estadual a suspensão da licitação de concorrência dos lotes
de 3 a 8 da Linha 5 (Lilás) do Metrô, cuja fraude foi denunciada nesta
terça-feira (26/10), pelo jornal Folha de S. Paulo. (leia a notícia: http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2748).
Os deputados do PT requerem que
sejam expedidas liminares para a suspensão da referida concorrência (nº
41428212), determinar a preservação de todas as propostas comerciais
apresentadas e que se determine o afastamento dos responsáveis até
conclusão das investigações.
A representação solicitada que
seja aberto inquérito para apurar a ilegalidade, inconstitucionalidade e
improbidade na conduta do ex e do atual governadores, José Serra e
Alberto Goldman, respectivamente, do presidente do Metrô, José Jorge
Fagali e do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz
Portella.
Caso Alstom e contrato da Linha 4
As irregularidades existentes
nas contratações do Metrô são conhecidas há tempos. Em 6/5/2008, o
jornal Valor Econômico, reproduzindo o The Wall Street Journal,
denunciou supostos pagamentos de propinas pela empresa francesa Alstom,
no valor aproximado de US$ 200 milhões, a autoridades de vários países
da Ásia e da América Latina, entre as quais o Brasil.
No Brasil, parcela das autoridades envolvidas nos indícios de recebimentos de propinas ocuparia cargos no Metrô.
Outro problema de grande
dimensão ocorrido no Metrô foi em relação ao contrato da Linha
4-Amarela, no qual o Metrô havia feito a exigência de utilização do
equipamento conhecido como “tatuzão” – shield – eliminando do certame
licitatório diversas empresas que estariam habilitadas para fazer as
obras por outro método construtivo. Posteriormente, já assinado o
contrato, a companhia alterou o método construtivo, deixando de exigir a
utilização do equipamento.
Se não bastasse, existem
diversas suspeitas de irregularidades nos termos de aditamento
contratual que alteraram os valores iniciais dos contratos. (veja a
representação em: http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2752).
Fonte: Conversa Afiada/Paulo Henrique Amorim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário