terça-feira, 23 de julho de 2013

Governador de São Paulo Geraldo Alckmim deve mostrar a conta.


Publicado em 27/10/2010

Fraude no Metrô: PT quer suspender licitação e afastar responsáveis

Fraude no Metrô: PT pede na Justiça suspensão de licitação e afastamento dos responsáveis.

    Na Justiça, o PT pede suspensão da licitação
    O Conversa Afiada reproduz comunicado do PT sobre a polêmica licitação do metrô de SP:

    Fraude no Metrô: PT pede na Justiça suspensão de licitação e afastamento dos responsáveis


    A Bancada  do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo está requerendo dos Ministérios Públicos Federais e Estadual a suspensão da licitação de concorrência dos lotes de 3 a 8 da Linha 5 (Lilás) do Metrô, cuja fraude foi denunciada nesta terça-feira (26/10), pelo jornal Folha de S. Paulo. (leia a notícia: http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2748).


    Os deputados do PT requerem que sejam expedidas liminares para a suspensão da referida concorrência (nº 41428212), determinar a preservação de todas as propostas comerciais apresentadas e que se determine o afastamento dos responsáveis até conclusão das investigações.


    A representação solicitada que seja aberto inquérito para apurar a ilegalidade, inconstitucionalidade e improbidade na conduta do ex e do atual governadores, José Serra e Alberto Goldman, respectivamente, do presidente do Metrô, José Jorge Fagali e do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella.


    Caso Alstom e contrato da Linha 4


    As irregularidades existentes nas contratações do Metrô são conhecidas há tempos. Em 6/5/2008, o jornal Valor Econômico, reproduzindo o The Wall Street Journal, denunciou  supostos pagamentos de propinas pela empresa francesa Alstom, no valor aproximado de US$ 200 milhões, a autoridades de vários países da Ásia e da América Latina, entre as quais o Brasil.


    No Brasil, parcela das autoridades envolvidas nos indícios de recebimentos de propinas ocuparia cargos no Metrô.


    Outro problema de grande dimensão ocorrido no Metrô foi em relação ao contrato da Linha 4-Amarela, no qual o Metrô havia feito a exigência de utilização do equipamento conhecido como “tatuzão” – shield – eliminando do certame licitatório diversas empresas que estariam habilitadas para fazer as obras por outro método construtivo. Posteriormente, já assinado o contrato, a companhia alterou o método construtivo, deixando de exigir a utilização do equipamento.


    Se não bastasse, existem diversas suspeitas de irregularidades nos termos de aditamento contratual que alteraram os valores iniciais dos contratos. (veja a representação em: http://www.ptalesp.org.br/bancada_ver.php?idBancada=2752). 

     Fonte: Conversa Afiada/Paulo Henrique Amorim.

    Nenhum comentário: